Atividade reuniu alunos dos quatro núcleos do projeto Viver Melhor na cidade do interior paulista
O Instituto Família Barrichello comemorou o Dia Internacional da Pessoa Idosa com uma atividade aberta à comunidade na quadra anexa ao Instituto Coronel João Leite, em Mogi Mirim, no interior paulista, onde estão instalados quatro núcleos do projeto Viver Melhor – Acojamba (Associação Comunitária Jardim Maria Beatriz), Clube São José, Ginásio Maria Paula (Vila Dias) e Ginásio do Tucurão. No total, mais de 100 pessoas participaram do aulão conduzido pela supervisora do projeto e responsável por desenvolver o Método Águia, Cristiane Peixoto. A data, deliberada em 1991 pela ONU (Organização das Nações Unidas), foi criada com o objetivo de proteger e cuidar da população idosa.
“Viemos de um período sem eventos festivos e acredito que esse encontro trouxe uma carga emocional muito positiva. Para nós, comemorar o Dia Internacional da Pessoa Idosa é também celebrar a vida, o envelhecimento e a história de cada um, valorizando o que um soma na vida do outro. É com essa energia que propusemos o aulão. A união dos alunos de diferentes núcleos tornou a ocasião ainda mais marcante”, falou Paula Asbahr, gerente de projetos do Viver Melhor. Os professores Marcelo Hunger, Yvi Sbegue e Daniel Capra também participaram da atividade.
Na iniciativa do último fim de semana, foi aplicada uma dinâmica semelhante à adotada nos núcleos, dividida em quatro partes. Paula Asbahr destacou a integração e sincronia entre os alunos. “Confesso que desde a véspera eu estava muito ansiosa para essa atividade. A última vez que isso aconteceu foi no primeiro ciclo do projeto, em 2019, fazia bastante tempo. A aula foi maravilhosa. Precisamos dessa união, de estarmos juntos, sentir um ao outro e dar as mãos. Foi um momento de afeto e amor”, disse a gerente de projetos.
MÉTODO ÁGUIA
Dividido em quatro partes – neuromotora, força muscular, cardiovascular e flexibilidade -, o Método Águia é o pilar do projeto Viver Melhor. A responsável pela implementação da metodologia, Cristiane Peixoto, deu os primeiros passos sobre o tema em 1999, ainda na graduação, quando começou um estudo sobre o processo de envelhecimento. Quase 23 anos depois, ela enfatiza a necessidade de estimular os sistemas orgânicos de forma integrada. “Não podemos nos bastar com uma visão segmentada do processo de envelhecimento, isso não contempla todas as necessidades que o corpo requer para se manter em função”, afirmou.
A proposta do método, segundo Cristiane, é que as pessoas envelheçam com recursos fisiológicos, físicos, funcionais, cognitivos e emocionais para manter a própria autonomia. “Estruturamos o conteúdo em anos. As turmas em Mogi Mirim estão no Águia 2, nesse momento há uma mudança na complexidade e grau de dificuldade dos movimentos. A integração nesse sentido é fundamental”, falou a supervisora, que não escondeu a alegria em participar do aulão em Mogi Mirim. “Para mim, foi muito especial. Na pandemia, ficamos conectados com o projeto online, os alunos tiveram essa oferta e foi muito gostoso ouvir deles que as aulas virtuais fizeram a diferença. Fiquei impactada, mexeu comigo. Gosto muito da cidade, do engajamento dos parceiros com o projeto. Estar em Mogi Mirim é estar em casa”, concluiu.
