Viver Melhor inicia 2023 com ânimos renovados em Mogi Mirim

Após breve pausa para as festas de fim de ano, atividades do projeto são retomadas com alegria e motivação dos alunos 

“Eles voltaram com tudo!”, vibrou Thais Posi Bordignon, ao falar sobre o início de 2023 para os alunos do Viver Melhor, iniciativa do Instituto Família Barrichello que atua na promoção de uma vida mais saudável para as pessoas idosas. Thais é educadora do projeto em Mogi Mirim, que está no terceiro ano de execução. As aulas começaram em setembro de 2022 e tiveram uma breve pausa para as festas de fim de ano. Todas as atividades são oferecidas gratuitamente nos quatro núcleos instalados na cidade: Acojamba (Associação Comunitária Jardim Maria Beatriz), Clube São José, Ginásio Maria Paula (Vila Dias) e Ginásio do Tucurão.

“Esse retorno foi muito animado, os alunos são bastante comprometidos com o projeto. O clima também ajuda e o fato de as aulas acontecerem bem cedo agrada eles, pois o calor não é tão intenso. Eles começam o dia com muita disposição. Além disso, nós tivemos muita procura de novos alunos, temos novas inscrições quase que diariamente”, contou Thais, que teve o relato reforçado pelo também educador Marcelo Floriano.

“Nós tivemos uma pequena pausa e retornamos já na primeira semana de janeiro. Os alunos voltaram a todo vapor! Estão muito participativos durante as atividades. Nós estamos enxergando a evolução que eles apresentam fisicamente e isso é um feedback positivo frequente que eles nos passam. Aos poucos, também vamos conquistando novos alunos. O ano de 2023 começou com tudo. Nós sabemos que muitos alunos enfrentam desafios para participar das aulas, mas eles fazem o possível para comparecer. Notamos que as aulas são prioritárias na vida deles”, afirmou.

A alegria dos alunos foi enaltecida pelos educadores no início de 2023

As atividades do Viver Melhor são guiadas pelo Método Águia, sistema que preza pelo desenvolvimento de quatro pilares: trabalho neuromotor, força muscular, cardiovascular e flexibilidade. A metodologia, segundo Thais, é elogiada pelos participantes. “Os alunos gostam bastante das aulas, principalmente quando trabalhamos a memória deles, pela descontração. Já os exercícios de força, por exemplo, foram tão bem aceitos que muitos se adaptaram inclusive para fazer em casa”, disse a educadora.

O Método Águia tem início com o aspecto cognitivo, onde são criadas novas sinapses. A dinâmica envolve materiais como bolas, bambolês ou bastões, utilizados de forma lúdica. Na parte de força, são realizados exercícios para diferentes grupos musculares, divididos entre membros inferiores e superiores, com intervalo aeróbico. “É importante que eles tenham consciência e sintam o que está sendo trabalhado”, destacou Marcelo. “Finalmente, temos o cardiorrespiratório, que é realizado com duas músicas e movimentos ritmados para aumentar a frequência cardíaca. Depois, encerramos com a parte de flexibilidade, já com uma música mais suave, alongando os músculos”, complementou.

De acordo com os educadores, os resultados são visíveis – e também identificados nas avaliações periódicas – e repercutem no cotidiano dos alunos. “Agora que eles não estão mais tanto tempo dentro de casa, devido ao cenário da pandemia da Covid-19, o conteúdo das aulas ganha ainda mais peso no dia a dia deles. A retomada social com a atividade física é super positiva e os nossos alunos comentam o quanto os exercícios ajudam em uma caminhada, na faxina de casa e até nos bailes (risos)”, finalizou Thais.